Neste blog compartilho páginas de minha vida. Exponho minhas experiências, aprendizados, interesses, preferências, críticas, opiniões e também o meu dia-a-dia.
Ainda postarei a minha penosa aventura em busca do corpo perdido. Sigam-me os bons!!

domingo, 17 de junho de 2012

Você sabe o que é CAPONATA??

CAPONATA É UM DOS ANTEPASTOS ITALIANOS MAIS CONHECIDOS NO MUNDO.

História da Caponata

Segundo o historiador de culinária mediterrânea Clifford A. Wright, a caponata nasceu na Catalunha, muito embora o nome caponata possa enganar os mais afoitos em lingüística, pois leva qualquer um a pensar que seja algo relacionado com capo, nome dado aos chefões mafiosos. Claro que a popularidade deste antepasto na Sicília reforça ainda mais a tese do senso comum com a máfia.
Pino Correnti, autoridade para alimentos sicilianos, acredita que a origem seja proveniente da palavra em catalão caponada, cujo significado é "algo relacionado às videiras". A receita de um prato muito parecido com a iguaria siciliana foi relatada pela primeira vez no ano de 1709 (origem etimológica).
Para Alberto Denti di Pirajno, professor, médico e gastrônomo siciliano, caponata deriva de um tipo gazpacho, um prato muito parecido com a caponatae que era servido a bordo dos navios espanhóis. Era um prato que continha muito vinagre, devido à sua ação conservante, tornando-o um alimento conveniente em alto mar.
Juan de la Mata no seu livro "Arte de Reposteria" publicado em 1747, afirma que o gazpacho mais conhecido era chamado de capón de galera. Consistia em pão ensopado num molho feito com água, anchovas, alho, vinagre, açúcar, sal e azeite de oliva.
Outra possibilidade citada por Giuseppe Coria, autor de vários livros da cozinha siciliana, é que a receita teve origem na palavra latina caupo (taverna), onde a cauponae -- comida de boteco para viajantes -- era servida, mas se for assim, a receita de caponata nada tem a ver com essa história.
Seja como for, a caponata acabou chegando por aqui e é mais conhecida no Brasil como Caponata Italiana ou Siciliana. 


Bem, depois de muita leitura de variações dessa receita, cheguei a um resultado "PALATINO" e finalizei o meu próprio preparo:

RECEITA

- 2 berinjelas grandes
- 1 abobrinha
- 1 pimentão vermelho
- meio pimentão amarelo
- meio pimentão verde
- 1 cebola
- cebolinha a gosto
- 5 dentes de alho com casca (coloquei mais, adoro alho)
- tomilho a gosto (opcional - coloquei mais do que deveria, ficou muito acentuado o sabor do tomilho - as ervas secas dão um sabor mais forte que as frescas)
- orégano a gosto
- alecrim a gosto
- folhas de manjericão a gosto
- 2 folhas de louro
- pimenta calabresa a gosto
- meia xícara de pimenta biquinho picada
- 1 xícara de azeite de oliva
- 1/4 de xícara de vinagre balsâmico (pode usar vinagre de vinho tinto)
- 2 colheres de sopa cheias de açúcar
- sal a gosto 
- suco de uma laranja
- meia xícara de azeitona verde picada
- meia xícara de azeitona preta picada
- meia xícara de alcaparras
- 1 xícara de passas pretas (deixe elas de molho em água e comece o preparo da caponata).


PREPARO:
Corte todos os legumes e verduras mais ou menos do mesmo tamanho.
Algumas receitas dizem pra se dar um tratamento diferenciado à berinjela lavando-a em banho-maria e blá, blá, blá... Mas comigo não teve discriminação, foi tudo no mesmo barco, sem privilégios...rsrsrs
Ponha os legumes numa travessa refratária junto com os dentes de alho com casca. Regue com o azeite, coloque as ervas, o vinagre, o açúcar o sal. Misture tudo e cubra com papel alumínio. Essa é a primeira fornada: 40 minutos. Tire do forno e ponha o resto dos ingredientes. Antes, retire os dentes de alho e descasque-os. Você terá um alho bem macio. Machuque-o como um purezinho e devolva à travessa. Deixe mais 15 minutos. Nessa última fornada, pode tirar o papel alumínio. Não deve ficar uma consistência líquida, mas sim pastosa e os legumes bem embebidos em azeite.
MAMA MIA, que perfume M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O!!!
Deixe esfriar e guarde em um vidro tampado na geladeira.
Sirva puro, com torrada, com pão italiano, como molho de massa, salada, acompanhamento, etc...etc...


Antes de ir ao forno

Saindo do forno

Barquetes de Caponata - canapés que levei pra um "forrobodó" particular, pertinho de casa, ontem - Sucesso!

quarta-feira, 13 de junho de 2012

A Escrava Isaura

Novela brasileira que fez um sucesso retumbante no Brasil e fora dele, na década de 70. Marcou muito minha infância. Assisti pela primeira vez aos 11 anos de idade e acompanhei também as reprises, exibidas posteriormente. 

Lucélia Santos, a eterna Isaura


Autoria: Gilberto Braga
Direção: Herval Rossano e Milton Gonçalves
Direção geral: Herval Rossano
Diretor de núcleo: Herval Rossano
Período de exibição: 11/10/1976 – 05/02/1977
Horário: 18h00
Nº de capítulos: 100
Baseada no livro "A Escrava Isaura" do escritor mineiro Bernardo Guimarães, publicado em 1875.


A abertura de Escrava Isaura exibia gravuras do pintor francês Jean-Baptiste Debret – famoso por retratar personagens e costumes do Rio de Janeiro da época de D. João VI –, que apareciam em seqüência ao som da música "Retirantes", de Jorge Amado e Dorival Caymmi, com interpretação da orquestra e coro da Som Livre. A música virou um hino evocado até hoje para simbolizar, com boa dose de ironia, o excesso de trabalho tanto de brancos como de negros.

Interpretação de Dorival Caymmi

Abertura: Versão da música "Retirantes", cantada no idioma iorubá, falado na África

CURIOSIDADES

- Desde a sua primeira exibição, esta versão de Escrava Isaura já foi reapresentada cinco vezes: a primeira entre 29 de agosto de 1977 e 16 de janeiro de 1978, às 13h30 horas; na segunda vez, compactada em trinta capítulos reeditados por Ubiratan Martins, foi reapresentada às 18h00 horas entre dezembro de 1979 e janeiro de 1980; a terceira vez, dentro do programa matinal TV Mulher, a partir de setembro de 1982; a quarta, somente para o Distrito Federal, num compacto em 1985, às 20h30 horas, logo após o Jornal Nacional, num horário em que no resto do país era exibido o "Horário Eleitoral Gratuito"; e a quinta num compacto apresentado em 1990, como a última atração dentro do Festival 25 Anos da Rede Globo.

- Gilberto Braga foi proibido, pela censura, de usar a palavra "escravo" em determinado momento da trama. Para eles, aquele termo poderia estimular o senso de subversão das pessoas. A solução foi trocar a palavra "escravo" por "peça". O desabafo veio décadas depois, em 1992, em um dos momentos mais fortes da minissérie "Anos Rebeldes", também escrita por Braga. No último capítulo, Galeno, personagem do ator Pedro Cardoso, reproduz integralmente a cena acontecida em Brasília. Foi a redenção para o autor.
(Veja essa cena no vídeo abaixo).

"Não gosto de pergunta, pergunta faz pensar, não gosto disso."

- No final de 1985, Escrava Isaura já havia sido vendida a 27 países. A atriz Lucélia Santos visitou todos eles e recebeu diversos prêmios.
- Foi a telenovela brasileira que mais viajou pelo mundo, exibida em mais de cem países, e a primeira a ser exibida na Rússia.
- A coleção Som Livre Masters lançou a trilha sonora original de Escrava Isaura pela primeira vez em CD.
Em 2012, a novela foi lançada em DVD. Uma ótima oportunidade para mostrar esse sucesso à minha filha.


 Box novela "A Escrava Isaura" - LOJA SOM LIVRE - presente recente pra a filha de 17 anos.


"Viciando em A Escrava Isaura dos Anos 70. Muito Bom!" (Carolinne Caiaffo, no Facebook)

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Você faz maravilhas com Leite Moça

Receitinha inventada para adoçar o Domingo




Charlotte de Bis com morango e framboesa

Ingredientes:
- 2 caixas de Bis branco
- 1 lata de leite Moça
- 2 caixinhas de creme de leite
- 1 pacote de refresco MID de morango
- 1 envelope de gelatina sem sabor
- 1 caixa de morangos
- 300g de framboesa congelada
- Biscoito maisena

Forre uma forma redonda com fundo falso com biscoito maisena. Preencha a lateral da forma com o chocolate Bis. À parte, faça a mousse de morango batendo no liquidificador o leite Moça, o creme de leite, o refresco em pó e a gelatina dissolvida. Bata bem.
Faça geleias separadas com o morango e a framboesa. Deixe esfriar. Ponha o mousse na forma e leve pra gelar por 1 hora. Por cima espalhe as geleias e decore a gosto.

Senhora das Águas


Prata Editora - 2011
255 páginas


Gabriela, uma psicóloga de quarenta e poucos anos, procura respostas para as suas próprias angústias. Viaja para a Europa em um dos momentos mais críticos da sua vida. Nesta aventura, ela recorda-se de acontecimentos da sua infância, que dão margem para importantes reflexões filosóficas e religiosas.
Gabriela chega à derradeira etapa de sua apaixonante viagem muito emocionada e com a grande expectativa de, finalmente, encontrar a resposta maior que tanto busca para superar esse momento crítico e poder desfrutar de uma existência mais feliz.
Em meio aos pensamentos da personagem, você vai se emocionando à medida que descobre importantes lições existenciais que podem te ajudar a encontrar o caminho da própria felicidade.

Este livro foi uma recomendação de Nossa Senhora. Ela pediu para que Pedro Siqueira o escrevesse, contando sua história. Segundo ele, de início, não achou uma boa ideia. Como sempre, Nossa Senhora muito paciente com este filho um tanto teimoso, disse que ele fizesse isso à sua maneira, assim como fez com a reunião do Terço (quando Nossa Senhora lhe pediu para ele reunir as pessoas pra rezar o terço, ainda muito jovem, ele A respondeu que rezar o terço era muito cansativo e era coisa pra senhoras...Nossa Senhora sorriu e falou pra ele fazer à sua maneira, coisa que ele faz até hoje). Pedro Siqueira ainda ficou enrolando por algum tempo para escrever o livro, segundo suas próprias palavras, mas acabou por obedecer à sua Mãe e está aí uma obra de ficção, onde ele mescla algumas passagens reais da sua vida, para a vida da protagonista Gabriela. Uma obra especialíssima e recomendadííííííssima.
Um livro que não pode ficar na estante, tem que ter rotatividade.
Aos mais chegados, o meu está à inteira disposição.
Podem entrar na fila e boa leitura.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Joias temperadas

SARAH HOOD

Semente de mostarda amarela, cardamomo, dill , pimenta, açafrão e noz-moscada - todas essas especiarias são ingredientes fundamentais para as joias da joalheira americana Sarah Hood. Ela adora joias, metais preciosos e pedras preciosas, mas, ao mesmo tempo ama a combinação incomum destes materiais com componentes naturais.  Ela inventa suas obras sem o uso de papel e esboços. Sua principal ferramenta é a imaginação. Sarah Hood é formada engenharia e é Ph.D em Humanas. Também gosta de estudar o budismo e língua tibetana, além de joias.


Para conhecer mais sobre seu trabalho acesse seu site.