quarta-feira, 20 de julho de 2011

Torta Búlgara

Ontem a colega de trabalho Darcy Vilaça me trouxe um pedaço de uma torta deliciosa e diferente de todas que já comi: uma torta búlgara, preparada por sua irmã. Ela disse que trouxe exclusivamente pra mim porque sabe que eu aprecio comidas diferentes, exóticas e também gosto de testá-las. Certíssima. Comecei minha pesquisa na web e achei uma receita desta delícia. Em breve estarei fazendo uma destas. Não é tão difícil e leva apenas 4 ingredientes. O segredo é a forma de preparar.

TORTA BÚLGARA
(Receita Rainhas do lar)
Derreti 300g de chocolate em pó (dos frades) numa panela com 200g de manteiga (com sal mesmo); quando estava homogêneo, tirei do fogo (se você não fizer isso a torta carameliza, endurece) e juntei 6 gemas peneiradas e 250g de açúcar; misturei bem e levei de volta ao fogo em banho-maria por uns 5 minutos até ficar uma coisa linda. Nessa hora é punk para mexer, a massa vira uma espécie de lama super densa. Outro detalhe é que mesmo usando uma quantidade menor de manteiga do que consta em todas as receitas que li, nessa hora a massa ainda soltou um pouco de óleo que removi toda da superfície com a ajudar de uma colher.

Pronto! Foi deitar numa forma apenas untada e levar ao forno médio pré-aquecido, em banho-maria, por algo em torno de 30 a 40 minutos, a depender do poder do teu forno. Desenforme morno.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Michael Bolton

 Cantor norte-americano que já vendeu mais de 53 milhões de álbuns em todo o mundo
Tudo por amor
A noite se torna em amanhecer
Para provar que o amor continua
Está escrito nas estrelas e em meu coração de corações
Que eu ainda pertenço a você
Por toda página que viramos
Cada lição que nós aprendemos
Finalmente nos libertará ou nos colocará de joelhos
Mas o amor é certo e nunca errado

Refrão

Sabemos que podemos dizer que nós demos tudo
Nós demos tudo por amor
Em cada passo que demos, entregamos nossa alma
Nós demos tudo por amor. Tudo por amor

Em orações silenciosas, eu oro
O que as palavras nunca poderiam dizer
Para alcançar o seu coração
Não importa onde você esteja
Para prometer que nós acharemos um modo
Para caminhar na estrada que nós conhecemos
A estrada que nos conduz à nossa casa
Um milhão de sonhos que tenho sonhado
Em cada um deles
Tenho visto seu rosto... e você está só

Repete refrão

A vida passa tão rápido
Para os segredos que permanecem
Logo o futuro se torna o passado
Quando eu abraçá-la novamente,
Eu vou abraçá-la para sempre

Em orações silenciosas, eu oro
O que as palavras nunca poderiam dizer
Para te encontrar através da escuridão
Para alcançar profundamente o seu coração
E prometer que acharemos um modo
Como a noite se torna em amanhecer
E prova que o amor continua
Por toda página que nós viramos
Cada lição que nós aprendemos
Finalmente nos libertará ou nos colocará de joelhos
Mas o amor é certo e nunca errado,
Nós demos tudo por amor


Internet rápida


Há muito venho sonhando com uma internet mais rápida com todos os megas do mundo, que não me fizesse xingar tanto o meu computador e quisesse arrancar os cabelos. Achava que minha internet era a mais lenta da face da terra, mas descobri que não:


Esta semana, num ato de bondade do meu marido (mas também, depois de tanta reclamação...), ele se desfez do modem antigo e instalou a banda larga. Não ficou lá uma brastemp, mas pelo menos os vídeos estão ligeirinhos que é uma beleza...
Vamos dizer que é apenas o começo, pois escuta essa:

"Enquanto no Brasil 1 mega é considerado banda larga, os  sul-coreanos desejam ter a internet mais rápida do mundo. A iniciativa até então é do governo da Coréia do Sul, que pretende instalar internet de 1 gigabit para todos os coreanos até o final de 2012. O valor a ser pago por esses usuários será ao equivalente aqui no Brasil de R$46,00 por mês. A taxa de transferência de dados na Coréia do Sul quando tudo se concretizar chegará a ser 200 vezes mais veloz do que a dos EUA e 10 vezes maior que em Hong Kong no Japão."

A GENTE CHEGA LÁ!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Escritório de vidro

ASSIM EU GOSTO

Sempre o vidro deixando os ambientes bonitos e modernos. Este escritório da arquiteta Brunete Fraccaroli, que leva sua assinatura, usa o vidro em linhas retas, curvas e coloridas. Um show de estilo e design!

domingo, 10 de julho de 2011

Trilha sonora respeitável

Já postei aqui minha opinião sobre a gostosinha novela Cordel Encantado.
Não bastasse, a sua trilha sonora também me encantou. No blog de Yúdice Andrade foram postados comentários muito interessantes sobre alguns dos artistas que fazem parte deste CD.
Vale a pena ler, por isso transcrevo:

"Cordel de canções

Tendo apostado em tantas inovações, a produção de Cordel encantado não fugiu à regra no CD e fez algo que não é comum para os padrões altamente comerciais da Globo: simplesmente ignorou esses artistas pé-no-saco que estão na moda, fazendo sucesso o mais das vezes sem merecer. Não há, na seleção musical, nenhuma duplinha breganeja dessas que hoje ocupam em nível quase totalizante as mentes dos jovens, principalmente das moçoilas universitárias. Não foi feita, também, nenhuma concessão a esses malas que a própria Globo promove acintosamente. Nada de Ivete Sangalo, Cláudia Leitte e Luan Santana, muito menos Fiuk.
O que vemos é a reunião de artistas que podem ser classificados em três categorias (por favor, não sou nenhum especialista):

1. Medalhões da MPB

Gilberto Gil: Divide com Roberta Sá o tema de abertura, “Minha princesa cordel”, composta numa única tarde a pedido da diretora da novela, que é filha do cantor e compositor Jorge Mautner, amigo e parceiro de Gil. Confesso que o arranjo me cansa um pouco, mas a letra é muito bonita e a presença de uma de minhas atuais cantoras favoritas me leva a aprovar o resultado.

Zé Ramalho: Faz uma releitura suave e sinfônica de um de seus maiores sucessos, “Chão de giz”, que premia o personagem Petrus, o homem da máscara de ferro. Uma preciosidade.

Caetano Veloso: Um dos maiores malas do país, porta-voz dos valores tucanos e há anos sem emplacar nenhum sucesso, tenta recuperar um pouco de seu antigo reconhecimento com “Circuladô de fulô”, uma incursão pelo gongorismo que ele mesmo já tentou em canções como “Qualquer coisa”, mas que não é de sua autoria (leia, na caixa de comentários, uma cuidadosa explicação sobre a origem do poema, feita pelo jornalista Elias Pinto, que me obrigou a modificar a redação original deste parágrafo). Apesar da voz bonita de Caetano, que cai bem num tema nordestino, a letra do autor renomado me aborreceu um tanto e, diante da explicação do Elias, não vejo outra alternativa senão ler o poema na íntegra e depois formar uma opinião a seu respeito. Quanto à canção, na voz de Caetano, até segunda ordem, classificarei como um saco.

Alceu Valença: Sua inconfundível voz sertaneja entoa “Na primeira manhã”, tema de Doralice. Árida e sofrida, pode parecer tediosa aos ouvidos agitados de hoje. Mas é uma belíssima poesia contemporânea.

Djavan: Nós gostamos de Djavan, mas temos que admitir que ele é desafinado. Mesmo assim, sua interpretação de “Melodia sentimental”, de ninguém menos que Heitor Villa-Lobos, ficou perfeita para o contexto da novela, com um lindíssimo piano ao fundo. Triste e apaixonada como a homenageada, a personagem Antônia. De ouvir repetidas vezes.

Maria Bethânia: Uma das maiores intérpretes brasileiras, de voz peculiaríssima, faz o trabalho ao qual já nos acostumamos com “Estrela miúda”, que embala o quadrado amoroso de Farid com seus três mulherzinhas. Profissional, enfático, simpático.

Luiz Gonzaga: A canção “Xamêgo” (escrito assim mesmo, fora do padrão) ficou famosa em 1984, como tema de abertura da minissérie Rabo de saia, na qual Ney Latorraca interpretava o caixeiro-viajante Quequé, que se dividia entre três esposas, vividas por Dina Sfat, Lucinha Lins e Tássia Camargo. Retorna, agora, na voz de seu autor, num forrozão danado de bom, com aquela alegria espontânea que Gonzagão externava quando cantava. Uma óbvia alusão ao trígamo de Brogodó.

2. Artistas com algum tempo de estrada, que já galgaram uma posição respeitável

Roberta Sá: Uma das mais belas vozes da nova geração, dada a sambas e experimentações, que eu infelizmente demorei a descobrir, mas que hoje não sai do meu carro. O CD, claro. Como já dito, faz dueto com Gil no tema de abertura. O curioso é que, no CD, ela canta uma segunda estrofe que não existe na letra original, como se percebe pelos sites que publicam letras e cifras, assim como pelo próprio encarte do CD. Confirma a doçura e a potência de sua voz.

Maria Gadú: O povo acostumado a falar mal se concentra em seu visual masculinizado e sua fama de pegadora, mas a cantora, compositora e violonista paulistana de 24 anos tem talento e uma linda voz. Aqui ela nos brinda com uma de suas composições próprias, “Bela flor”, tema dos protagonistas Açucena e Jesuíno.

Lenine: Além de suas múltiplas habilidades no mundo da música, o pernambucano de 53 anos também é escritor e membro da Academia Pernambucana de Letras. Ataca de “Candeeiro encantado”, tema dos cangaceiros, com uma letra-protesto sobre os preconceitos contra o nordestino. O arranjo é espetacular.

Otto: O pernambucano de 42 anos e jeito amalucado traz uma ótima versão para “Carcará”, grande sucesso que já foi gravado por diversos artistas.

Chico Science & Nação Zumbi: O revolucionário Chico Science é aclamado pela crítica e criador do chamado mangue beat. Pena que viveu pouco para usufruir dos louros com que o consagram. Aparece no CD com uma de suas canções mais conhecidas “Maracatu atômico”, que tem uma letra interessantíssima. A voz esquisita e o arranjo experimental pode incomodar os ouvidos mais sensíveis e acomodados.

3. Ilustres desconhecidos, adjetivo que aplico sem nenhum preconceito, mas apenas porque quase não se encontra informações sobre eles nem mesmo na frenética Internet. Por incrível que pareça, nem a onipresente Wikipedia se dedica a eles ou, ao menos, está longe de ser uma página relevante. Os links que surgem deixam claro que são artistas fora do circuito, não comerciais, que se dedicam a espetáculos menores e mais autorais. Bom para quem gosta de arte. São eles:

Núria Mallena: Pernambucana de Ouricuri, segundo sua amiga Célia Ferrer ela é uma "sertaneja cabra da peste, que toca, compõe e canta desde os dez anos" (e nas horas vagas pinta). Está há cinco no Rio de Janeiro, tentando firmar-se nesse mercado tão complicado e prepara o seu disco de estreia. Ela entoa “Quando assim”, de longe a mais bela faixa do CD. Sua voz é uma carícia e seu talento se revela também como compositora: esta comovente composição é de sua autoria. Maria Cesárea pode até não realizar seu sonho de amor com o rei de Seráfia, mas ficará eternizada por esta melodia maravilhosa.
PS - Simpática, mandei-lhe uma mensagem pelo Facebook e ela me respondeu! Já somos até amigos. De infância.

Filipe Catto: Acostumado a escutar canto lírico, não me impressiono quando o timbre da voz de um homem nos confunde como sendo o de uma mulher. Mas admito o susto ao pegar o CD e ler o nome do artista enquanto escutava o tango “Saga” (tema de Úrsula). Prestando mais atenção, percebe-se que é mesmo uma voz masculina aguda, educada e vigorosa. O pouco que se encontra sobre ele menciona comparações inevitáveis com Ney Matogrosso. É fato: ou ele é daquele jeito mesmo ou tenta copiar o grande Ney descaradamente. A voz, os trejeitos e os ritmos de sua preferência levam a pensar assim. O gaúcho tem um CD que disponibilizou pela Internet e é um compositor visceral, como se percebe pela canção aqui mencionada. Também encontrei um vídeo pelo YouTube e me interessei em escutar mais do seu trabalho.

Karina Buhr: Mesmo através de sua página oficial, só consegui saber que nasceu em Salvador, tem um CD em sua carreira solo e adota um visual algo extravagante. Sua voz carregada de sotaque é aguda de um modo que me incomodou um tanto. A canção “Tum tum tum” é boba; parece ter sido composta por uma adolescente desejosa de ter um namorado. E tem um arranjo alegrinho duvidoso. Mas é grudenta: passei um dia inteiro sem conseguir espancá-la de minha cabeça. Na hora de dormir, virou um martírio. Ao primeiro acorde, meu dedo passa para a faixa seguinte.

Monique Kessous: Carioca de 27 anos, dona de uma voz bonita e educada, que facilmente leva a comparações com Marisa Monte. Resta saber se é de propósito. Sua “Coração” tem uma letra bonitinha. Vale a pena conhecer melhor. Já emplacou duas canções em trilhas de novelas globais antes.
Saiba mais: http://sombrasil.globo.com/platb/novosartistas/2010/09/24/monique-kessous/

Silvério Pessoa: Pernambucano de 49 anos, aparentemente só gravou um CD. Comparece com “Rei José”, com ritmo e letra tipicamente nordestinos. Uma pedida para quem aprecia folguedos populares.

Se você souber algo mais sobre esses artistas, apreciaria conhecê-los melhor. E se lhe interessou alguma coisa destas opiniões de leigo ouvinte de música, procure ler as letras das canções ou, mesmo escutá-las. Os vídeos do YouTube são uma boa opção."
"QUANDO ASSIM" - NURIA MALLENA
Quando eu era espera,
Nada era, nem chovia, nem fazia;
Só senti que a calma, não acalma
Quando só há solidão.
Quando eu era estrela
Era inteira na mentira que eu dizia
Ser o que não era,
Convencia, dentro da minha ilusão
Quando eu fui nada,
Faltou nada, tudo pronto pra escrever
Eu não sabia buscar,
Foi quando apareceu,
O que eu quis inventar,
Pra preencher o meu mundo particular,
No peito que era seu
No seu mundo não há
Mais nada que não eu,
Já sei dizer que o amor pode acordar.
Eu não sabia buscar,
Foi quando apareceu,
O que eu quis inventar,
Pra preencher o meu mundo particular,
No peito que era seu
No seu mundo não há
Mais nada que não eu,
Já sei dizer que o amor pode acordar.

CONCEITO E PRECONCEITO

(Lya Luft)

Preconceito e campanhas antipreconceito são o item da moda. Porque tudo é moda, mania, às vezes obsessão passageira. Sempre, também em meus romances e contos, combati preconceito: contra os de pele diferente ou outros olhos, cabelo assim ou assado, baixinhos, gordos, menos inteligentes, com qualquer dificuldade física ou lesão mental, ou jeito de amar. Preconceito é inato no ser humano, nasce do medo do diferente, exige lucidez e esforço para ser vencido. Em meu mais recente livro, A Riqueza do Mundo, tenho um capitulo inteiro falando nisso. Se alguém diz que "brancos de olhos azuis" são responsáveis por problemas do país, eu me sinto grandemente atacada. Não posso ser questionada porque há quase três séculos meus antepassados vieram da Europa, não da África, e também não eram índios.

Não acredito em campanhas governamentais pró-anti-qualquer preconceito. Penso que o governo não deve fazer campanhas nesse sentido, mas garantir, de saída e por princípio, o direito de qualquer pessoa ao respeito e dignidade próprios, em todas as questões, desde comida, saúde, escola, moradia, até privacidade e intimidade. Aos diferentes sobrerudo, mas a questão inicial é: quem estabelece o padrão do "diferente", e "diferente" do quê? Aliás, nossa intimidade anda em segundo plano nesta sociedade, nesta cultura do escrachado, da calça arriada, do olhar devassador (e devastador) estimulado pela internet que eu tanto uso com outros fins.

Por que não tentamos ser simplesmente naturais? Por que achar que somos melhores que os outros, que nossas ideias, postura ou tendências são as que todos deviam seguir? Por que não aceitamos o outro como ele é, quem sabe gago, tímido, gordo, baixo, alto demais, magro demais, talvez lento de raciocínio, possivelmente de outra raça ou credo, ou pobre, ou amando lá do seu jeito? Sem o tratar como coitadinho, que é o que em geral as campanhas fazem - algumas bem - intencionadas. Posso estar errada. Muitas vezes me engano. Não tenho todas as informações. Mas tenho voz nesta coluna, então tento partilhar minhas inquietações. Por isso, aliás, escrevo.

Precisamos preparar nossas crianças, em casa - onde tudo começa, repito mais uma vez, eu que sou repetidora do que me apaixona ou assusta -, na escola, nos grupos, mesmo na universidade, para a aceitação, a parceria em relação a tudo e todos - menos o crime, a corrupção, o mau caráter, o cinismo e a violência. Isto deveria ser natural, até banal, cotidiano, caseiro, constante: respeitar o outro. E começar respeitando a si próprio, sua dignidade, seu corpo, sua natureza, suas possibilidades. Suas dificuldades.

De propósito não estou me prendendo a questões de orientação sexual, mas a tudo: assexuados, sexuados demais, pobres, ricos, obtusos ou de cérebros sofisticados, com tênis de grife ou cambaios, de pele escura ou clarinha - filhos de doutor ou de catador -, todos somos pobres humanos querendo apoio e valorização, tantas vezes submetidos a interesses não confessados de quem no fundo está desinteressado ou expostos à futilidade alheia. A vida já é bem difícil, sobretudo para os jovens que entram neste mundo atrapalhado no qual alguns ditam as regras (que muitas vezes eles mesmos não seguem), comandam o circo, enveredam por caminhos sem conhecer direito o destino e inventam modas sem saber as consequências. O poder, o mando, são pesada carga. Deviam nos fazer, a cada passo, parar um pouco para refletir: sei do que estou falando, conheço o que estou ordenando, entendi qual será o efeito disso que permito ou que estimulo em cada momento?

Não é difícil iniciar e comandar alguma campanha. Há quem grite que não se deve ter "nenhum preconceito, contra coisa nenhuma". Vamos com calma. Não se pode igualar tudo. Não simpatizo com o dono da verdade, o libertário sem causa, o herói sem preconceitos, o discurso fácil. Eu, sinceramente, tenho - mantenho - preconceito contra algumas coisas: a desonestidade. a arrogância, a irresponsabilidade, o culto do poder estão entre elas.


(Lya Luft - Revista Veja)

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Florbela Espanca


Poetisa portuguesa, nasceu em 1894, em Vila Viçosa. Teve uma vida triste, atribulada e cheia de mágoas. Suas poesias, quase sempre em forma de soneto, abordam temas como a solidão, saudade, tristeza, desejo, sedução e morte. Faleceu no dia em que completou 36 anos, após ingerir dois frascos de barbitúricos.

 Estátua de Florbela Espanca no Parque dos Poetas, em Oeiras, Portugal (2003)


EU

"Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do sonho,e desta sorte
Sou a crucificada ... a dolorida ...

Sombra de névoa tênue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...

Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...

Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou!"

FANATISMO

"Minh'alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és sequer razão de meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!

Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!

Tudo no mundo é frágil, tudo passa..."
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!

E, olhos postos em ti, vivo de rastros:
"Ah!  Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: princípio e fim!..."

terça-feira, 5 de julho de 2011

Objeto de desejo

TALHERES DOURADOS

Pra receber convidados num almoço ou jantar, não tem nada mais requintado. Parecem jóias sobre a mesa. Usei talheres dourados num jantar na casa de uma concunhada. Mas, muito contrariada, ela me disse que de uma recepção para outra, já faltavam algumas peças.
Que convidados mal comportados!!!

domingo, 3 de julho de 2011

Meu primeiro USAFLEX

Para pessoas que têm os pés sensíveis como eu, é realmente um drama escolher sapatos fechados. Quando se fala em conforto dos pés, estou a postos, mesmo que minhas irmãs queiram jogar pela janela meus modelitos, de tão feios que elas acham, mas se forem confortáveis, eu uso. Então resolvi dar uma chance para a USAFLEX e comprei um scarpan de salto baixo para ir ao trabalho. Esta marca já tem mais de 15 anos no mercado e promete, com sua tecnologia avançada, deixar os pés das mulheres sempre confortáveis dentro de um calçado. (Isso é muito bom!!!) Antes eram só modelos para vovozinhas. Hoje está suprindo as expectativas de um novo público, mulheres mais jovens que gostam de conforto com design e moda. "CAMINHE MAIS" é o slogan da marca. Vamos ver até onde consigo chegar.



Modelos acompanham as tendências

Usaflex nos pés da atrizes

Cardápio do final de semana

Quando comecei a me aventurar na cozinha, ainda adolescente, eu preparava com frequência uma torta salgada liquidificada que aprendi não lembro com quem. Achava fácil de fazer e ainda podia escolher à vontade o recheio. Esta semana o blog PANELATERAPIA deu uma sugestão desta torta feita com recheio de atum. Como eu gostava de fazer com sardinha, ontem repeti a receita que há muito tempo não preparava:

Torta de Sardinha

Para a massa, bata no liquidificador:
1 copo de leite (copo de requeijão);
1/2 copo de óleo ou azeite;
3 ovos;
1 e 1/2 copo de farinha de trigo;
1 colher (café) de sal ou tempero completo;
3 colheres (sopa) de parmesão ralado;
1 colher (sopa) de fermento químico em pó.
 
Recheio:
2 latas de sardinha ao molho de tomate
1 lata de milho e ervilhas (misturados)
meia cebola
1 tomate picado
orégano a gosto
salsa a gosto
azeite pra refogar
(Faça um refogado com os ingredientes do recheio)
 
Despeje a massa em uma assadeira untada e enfarinhada. Espalhe o recheio e leve para assar em forno pré-aquecido (200º) até ficar uma massa firme.
 
NÃO VOU PODER POSTAR A FOTO DO MEU PRATO, PORQUE MINHA CÂMERA FEZ A GENTILEZA DE QUEBRAR. ESTA AQUI ABAIXO É DE ATUM, DO BLOG QUE ME REFERI ANTERIORMENTE.
 
 

OH!!!.....MY!!!.....GOD!!!!.....

ESTA PESSOA...
..ME LEMBRA UMA OUTRA...
...QUE CONHECI UM TEMPO ATRÁS...
...E ELA É TÃO BONITA...
...E TÃO SIMPÁTICA...
 ...QUANTO A PESSOA QUE CONHECI.
MAS ACREDITEM GAROTAS...
...PODEM ACREDITAR...

...MAS ESTA BELDADE...
...É...
 
...GAY!!!!!
REICHEN LEHMKUHL é modelo norte-americano e vencedor de um reality show.