Neste blog compartilho páginas de minha vida. Exponho minhas experiências, aprendizados, interesses, preferências, críticas, opiniões e também o meu dia-a-dia.
Ainda postarei a minha penosa aventura em busca do corpo perdido. Sigam-me os bons!!

quinta-feira, 31 de março de 2011

Assim eu gosto (2)

PELÍCULA DE PROJEÇÃO SIMULTÂNEA


Quem não conhece, nada mais é do que uma película especial que pode ser aplicada (colada) em um vidro (tela) do tamanho desejado que faz com que uma imagem vinda de um retroprojetor e nela incidida, possa ser vista nas duas faces sem prejuízo de distorção das imagens. Já vi em alguns lugares. O vidro é muito bem vindo em qualquer lugar. Além de ficar super elegante, pode ser usado para dividir ambientes. Um exemplo é colocá-lo entre as salas de estar e jantar. Quem estiver nas duas salas pode assistir às imagens perfeitamente.
Assim eu gosto.

Loft - ambiente da Casa Cor Santa Catarina 2011


MARTHA MEDEIROS - a mulher rendeira

Quando morei em Natal-RN, ainda pequena, ficava horas encantada observando as empregadas da minha casa fazendo rendas de BILROS. Parecia que toda mulher potiguar sabia fazer aquilo. Era impressionante a rapidez de manuseio daqueles palitinhos que se mexiam e se entrelaçavam fazendo um barulhinho gostoso e aos poucos iam formando um lindo desenho floral por cima de uma espécie de almofada cheia de alfinetes. Eu achava que aquilo era mágica!!


Renda de bilros

Hoje esta mesma renda, que antes só era vendida como toalhinhas e colchas, vem chamando atenção e sendo valorizada, tanto pela moda nacional quanto internacional. Estilistas como Martha Medeiros se destaca agregando valor e elegância à renda artesanal, dando vida a peças que são verdadeiros artigos de luxo e estão ganhando o mundo.

Ferrenha defensora do trabalho artesanal de rendeiras do interior do Nordeste,  a estilista alagoana, dona da grife "Maison M", mistura as características regionais do bordado com elementos da alta-costura, obtendo nesse mix roupas que refletem a beleza em movimento.


Ela diz juntar a preciosidade da renda feita à mão (hand made) com o aviamento, acabamento e corte da alta-costura francesa numa linguagem contemporânea. O resultado é fascinante, e o que confere exclusividade às peças é a customização que a renda permite, desde a escolha da cor, dos fios, das pedras e cristais que podem ser aplicados.  
A maneira inovadora da estilista consegue um efeito sofisticado e surpreendente, numa composição que se encaixa perfeitamente no perfil feminino.  O resultado de um entrelaçamento de fios de linho, seda, algodão e ouro trazem a renda como um produto elaborado a partir de um processo de criação em que a imaginação não tem limites.

A grife utiliza basicamente três tipos de renda, sendo elas:

Renda Filé: feita a partir de uma rede de pescador
Renda Renascença: é a mais utilizada e tem sua trama executada a partir de um desenho riscado em papel manteiga, fixado em uma almofada e executado com algulha comum, utilizando fita e lacê para unir as tramas.
Renda Singeleza: é a mais frágil e a mais fina de todas, é toda trabalhada com linhas e palitos de palha.

 Maison M

E é do atelier de Martha, em Alagoas, que saem as criações para lojas do Oriente Médio, EUA, Inglaterra, Portugal e Alemanha.
Na originalidade de sua trajetória, Martha Medeiros é referência absoluta.

 A HISTÓRIA 

“Há mais de 25 anos no mercado da moda, Martha é proprietária da boutique multimarca Maison M em Maceió. O nascimento de sua marca própria seguiu um percurso natural, pois a pedido de suas clientes começou a criar algumas peças para ocasiões especiais. Em 2004, a marca Martha Medeiros ganhou um corner em sua loja e com a crescente demanda de clientes de todo o Brasil,  no  início de 2008,  começou a  atender com hora marcada em São Paulo. No final do mesmo ano, inaugurou sua primeira boutique na capital paulista, no bairro dos Jardins.”
“A paixão por arte e artesanato é muito antiga, herdei da minha avó, professora de arte. Depois de 25 anos vivendo e respirando moda, percebi que nossas clientes mereciam muito mais e o desejo de torná-las únicas, vestidas com o verdadeiro luxo moderno, é o nosso principal desafio”, diz Martha Medeiros.
O resgate de riquezas do nosso país foi o caminho encontrado pela estilista que trabalha com cooperativas de rendeiras localizadas às margens do Rio São Francisco. Matéria prima feita pelas mãos de quase 200 mulheres, que realizam a confecção da renda, com técnicas que vêm de geração em geração.
Do mandacaru, cactos típicos da região, saem os espinhos que nas mãos das artesãs, se transformam em alfinetes que servem como guias para a trama das rendas de Bilro. A renda Renascença é inteiramente feita com agulha e linha da mesma espessura da linha de pregar botões. Um vestido de Renascença pode exigir sete, oito meses de trabalho das mãos de uma única rendeira. Assim Martha Medeiros uniu a riqueza do trabalho feito a mão, à sofisticação da alta costura.
Martha produz vestidos de noivas e coleções com vestidos longos e curtos. Os bordados de pedraria, corais, turquesa e cristais também marcam seu trabalho. Os caftans, batas, camisas e acessórios completam a coleção.”
(Fonte: Martha Medeiros)




Foto do fundo do baú (5)



Quem não tem uma foto assim, mostrando a janelinha??

Quando fiz 7 anos comemorei com um bolo feito pela minha querida tia Elisa:
o Nega Maluca.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Um exemplo de vida


Ontem soube do falecimento do ex-vice-presidente José Alencar. Um homem simples, de sorriso fácil, sinceridade na ponta da língua e uma enorme força para enfrentar os problemas da vida inclusive sua saúde, pela qual lutou durante 15 anos. Trabalhando desde os 14 anos de idade, conseguiu montar um império, que deixa para os filhos. A vida política veio mais tarde, quando já estava fora do comando das empresas. Não foi longa, mas admirável. É difícil hoje em dia admirarmos as pessoas por suas realizações nos cargos públicos. Atualmente as admirações têm sido no sentido inverso, pela improbidade administrativa e escândalos que não param nunca. Mas José Alencar era exceção, pois enxergava a política positivamente:
"É uma oportunidade que você tem para prestar um serviço a seu país, onde quer que esteja na política. Você pode fazer um trabalho muito bom quando seu propósito é bom. E posso garantir que a esmagadora maioria tem bons propósitos e é constituída de gente boa."

Trabalho, trabalho, trabalho. Fica a lição de vida de um trabalhador que uma vez revelou: " Meu hobby sempre foi o trabalho" e "Só tirei férias uma vez na vida, em 1967".

A sua declaração que vou levar sempre comigo: "Não quero viver um minuto a mais de minha vida, do qual eu não possa me orgulhar."

terça-feira, 29 de março de 2011

Livro inesquecível

 A capa do livro

“É uma pena que eu não tenha lido o livro quando era pequeno; acho que teria uma percepção diferente da história. Quando conto que estou fazendo esse filme, os olhos de muita gente brilham”.
Esta declaração acima é do codiretor de cinema Frederico Pinto, que está levando para as telas um longa baseado no livro infantil “As Aventuras do Avião Vermelho”, do escritor gaúcho Érico Veríssimo, um clássico da infância de muita gente, inclusive da minha.
Este foi o primeiro livro que ganhei do meu pai e também o primeiro que li, aos 9 anos. Ele me entregou o presente pela manhã, quando ainda estava na cama. Comecei a ler imediatamente e não saí da cama até terminá-lo. Lembro que fiquei chateada quando a estória terminou, não havia mais o que ler. Este aviãozinho me levou a lugares incríveis e embarquei na leitura numa viagem fascinante!!

Meus olhos realmente brilharam ao saber que o livro vai ser transformado em animação e vai para as telas em breve no formato 2D.
O elenco de vozes do filme inclui Milton Gonçalves, Lázaro Ramos, Fernando Alves Pinto, Wandi Doratiotto e Zezeh Barbosa.
Vamos aguardar!!

segunda-feira, 28 de março de 2011

MULHER BOAZINHA

"Qual o elogio que uma mulher adora receber?
Bom, se você está com tempo, pode-se listar aqui uns setecentos:
mulher adora que verbalizem seus atributos, sejam eles físicos ou morais.
Diga que ela é uma mulher inteligente, e ela irá com a sua cara.
Diga que ela tem um ótimo caráter e um corpo que é uma provocação,
e ela decorará o seu número.
Fale do seu olhar, da sua pele, do seu sorriso, da sua presença de espírito,
da sua aura de mistério, de como ela tem classe:
ela achará você muito observador e lhe dará uma cópia da chave de casa.
Mas não pense que o jogo está ganho: manter o cargo vai depender da sua
perspicácia para encontrar novas qualidades nessa mulher poderosa, absoluta.
Diga que ela cozinha melhor que a sua mãe,
que ela tem uma voz que faz você pensar obscenidades,
que ela é um avião no mundo dos negócios.
Fale sobre sua competência, seu senso de oportunidade,
seu bom gosto musical.
Agora quer ver o mundo cair?
Diga que ela é muito boazinha.
Descreva aí uma mulher boazinha.
Voz fina, roupas pastel, calçados rente ao chão.
Aceita encomendas de doces, contribui para a igreja,
cuida dos sobrinhos nos finais de semana.
Disponível, serena, previsível, nunca foi vista negando um favor.
Nunca teve um chilique.
Nunca colocou os pés num show de rock. 
É queridinha.
Pequeninha.
Educadinha.
Enfim, uma mulher boazinha.
Fomos boazinhas por séculos.
Engolíamos tudo e fingíamos não ver nada, ceguinhas.
Vivíamos no nosso mundinho, rodeadas de panelinhas e nenezinhos.
A vida feminina era esse frege: bordados, paredes brancas,
crucifixo em cima da cama, tudo certinho.
Passamos um tempão assim, comportadinhas, enquanto íamos alimentando um
desejo incontrolável de virar a mesa.
Quietinhas, mas inquietas.
Até que chegou o dia em que deixamos de ser as coitadinhas.
Ninguém mais fala em namoradinhas do Brasil: somos atrizes,
estrelas, profissionais.
Adolescentes não são mais brotinhos: são garotas da geração teen.
Ser chamada de patricinha é ofensa mortal.
Pitchulinha é coisa de retardada.
Quem gosta de diminutivos, definha.
Ser boazinha não tem nada a ver com ser generosa.
Ser boa é bom, ser boazinha é péssimo.
As boazinhas não têm defeitos.
Não têm atitude.
Conformam-se com a coadjuvância.
PH neutro.
Ser chamada de boazinha, mesmo com a melhor das intenções,
é o pior dos desaforos.
Mulheres bacanas, complicadas, batalhadoras, persistentes, ciumentas,
apressadas, é isso que somos hoje.
Merecemos adjetivos velozes, produtivos, enigmáticos.
As “inhas” não moram mais aqui.
Foram para o espaço, sozinhas."

Martha Medeiros

Cardápio do fim de semana

E lá vem ele de novo: o final de semana, que dá vontade de comer tudo o que não se deve. Começando pela sexta-feira à noite, por sugestão da amiga Zilka, fui provar um tal de KACHURRASCO, sanduíche de churrasco. Não gostei. Os gaúchos colocam pouca carne e cobram um preço alto. Levei pra casa e comi 1/3 do sanduíche (fui educada).
KACHURRASCO

No sábado, almoço na casa de painho pra comemorar o aniversário de 2 irmãos e 1 cunhado. Prato principal: Picanha suína na brasa. Muito gostosa! Mas também me comportei. Comi somente uma fatia. No jantar comi uma mini-pizza simples com suco de uva.

No domingo fiz em casa um macarrão oriental e preparei a sugestão de receita da embalagem: YAKIBIFUM, uma espécie de YAKISOBA feita com o Bifum (macarrão de arroz). Procurei usar pouco óleo. Pra acompanhar, muita Coca ZERO.


Objeto de desejo (3)


Ao olhar o "Grand C4 Picasso" é impossível ficar incólume à quantidade de vidro que se espalha por grande parte da carroceria, principalmente na versão com teto solar panorâmico. Segundo a Citroën, o campo de visão é duas vezes maior que o da maioria dos carros. 
Ao volante, o motorista tem a sensação de estar no comando de um helicóptero. As ‘Colunas A’ são extremamente finas e o pára-brisa invade o teto indo até o limite da cabeça dos ocupantes da frente. Com isso, os pára-sóis precisaram de um engenhoso sistema no qual é preciso puxá-los para frente para depois, então, rebatê-los. O painel é completo, traz vários porta-objetos, inclusive um compartimento refrigerado que faz as vezes de frigobar, ar-condicionado digital separados (junto às saídas de ar laterais e outros dois comandos traseiros), além de volante com miolo fixo e mostrador central digital – como os demais modelos da linha C4.

Grand C4 Picasso
 
Alguns outros mimos reforçam o bom acabamento do modelo como mesinhas tipo avião com luz de leitura para os passageiros da fileira do meio, iluminação multicromática do painel (varia do branco para quatro tons de azul), freio de estacionamento eletrônico (por meio de um botão, dispensando a alavanca de freio), sensores de estacionamento que avaliam a dificuldade da manobra, entre outros.
Mas o nível de esmero é percebido quando você aproxima a mão dos porta-trecos das portas dianteiras: uma luz acende automaticamente para facilitar a tarefa de achar um objeto. Detalhes que fazem a diferença e garantem conforto e requinte aos ocupantes.

EU QUERO!!!

domingo, 27 de março de 2011

Brincando de casinha

Brincar de casinha e de cozinhar eram minhas brincadeiras preferidas. Todo objeto pequeno na minha mão virava panelinha, pratinho garfinho, colher, etc... Adorava preparar bife de folha e farofa de areia.
Quando cresci levei as comidinhas mais a sério e até montei um negócio no ramo de alimentação.
Há um tempo atrás resolvi voltar a brincar, só que de um jeito mais estiloso. Uma editora espanhola lançou uns fascículos que vinham com peças de cozinha para colecionar e decorar: Era a cozinha dos nossos antepassados ou "A Cozinha da Vovó". Achei muito interessante e como adoro miniaturas, fiz a coleção quase toda. As peças são todas importadas e de ótima qualidade, representando objetos antigos com muita originalidade. Algumas peças que faltaram foram substituídas, outras acrescentadas e organizadas com a ajuda da colega Adriana Guedes, expert em miniaturas. Foi muito gostoso dedicar um tempinho a este hobby.

A capa do fascículo. Era para a cozinha ficar assim:


Minha cozinha ficou um pouco menor:

MAIS DETALHES:


sexta-feira, 25 de março de 2011

Você sabe o que é PANNA COTTA?

Panna Cotta significa "nata cozida" e é uma sobremesa tradicional italiana conhecida como "pudim italiano".
Pode ser servida com calda de cerejas, morangos, framboesas (frutas vermelhas).

Ai que vontade que dá!!!!





RECEITA

Ingredientes:

  • 2 envelopes de gelatina em pó sem sabor
  • 2 xíc. (chá) de leite integral
  • 2 xíc. (chá) de creme de leite fresco
  • 1 xíc. (chá) de açúcar
  • 1 fava de baunilha (ou 1 colher (chá) de essência de baunilha)
  • ½ col. (chá) de essência de amêndoa
  • 4 xíc. (chá) de geléia de framboesa (ou de outra fruta vermelha)
  • Óleo para untar
Modo de fazer: Dissolva a gelatina como manda a embalagem e reserve.
Numa panela, junte o leite, o creme de leite, o açúcar e a baunilha e deixe levantar fervura, mexendo para dissolver o açúcar. Retire do fogo, junte na gelatina e a essência de amêndoa. Mexa até dissolver totalmente a gelatina.
Transfira a mistura para forminhas untadas levemente com óleo e deixe esfriar completamente. Leve à geladeira para firmar o creme por cerca de 4 horas.
Leve a geléia ao fogo com um pouco de água para formar uma calda espessa.
Desenforme e sirva com a calda.